O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio (PSDB), afirmou nesta sexta-feira, 4, após reunião com a presidente Dilma Rousseff, que ela criticou a condução coercitiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, alvo da nova fase da Operação Lava Jato, deflagrada hoje e batizada de Aletheia. “Dilma considerou desnecessária a convocação do ex-presidente Lula, mas afirmou respeitar as decisões da Justiça”, disse o tucano.

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Sobre a suposta delação premiada do senador Delcídio do Amaral (PT-MS), revelada ontem, Virgílio disse que a presidente não citou o senador nominalmente, mas o classificou como “delator premiado”. “Dilma meio que desqualificou o senador Delcídio do Amaral e disse que ele queria muito sair da prisão e achou que poderia contar com o governo, mas o governo não serve para tirar ninguém da cadeia.”

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Durante o encontro, Virgílio disse que Dilma se mostrou tranquila e firme nas palavras e que aproveitou a reunião para dar algumas explicações sobre Pasadena.

Sobre a situação atual da economia e em meio à grave crise política, Virgílio disse que o País vive “uma crise que já tomou conta de 2016 e está começando a tomar conta de 2017”.

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O prefeito disse ainda que a presidente fez a defesa da CPMF e quer definições sobre o projeto até março. Além disso, Virgílio ressaltou que o governo tem buscado formas de refazer o fiscal.