Como sua primeira ação como secretário de Estado da Educação, Flávio Arns se comprometeu ontem a convocar, até o final do mês, 30 mil professores e funcionários temporários para serem contratados em regime do Processo Seletivo Simplificado (PSS), para garantir que não faltem professores nas salas de aula a partir de 8 de fevereiro, quando começam as aulas.
“Esta situação não pode se repetir. É inadmissível deixar a convocação de professores para os meses de dezembro e janeiro. Este chamamento deve ocorrer bem antes do início do ano letivo”, criticou.
Arns confirmou que irá contratar durante este primeiro ano de governo cerca de 9 mil docentes, com a convocação dos professores aprovados em concurso realizado em 2007, cuja validade expira em 2012.
“A contratação temporária é uma boa alternativa, importante quando um professor fica doente, pois agiliza a substituição, mas só deve ser usado de forma emergencial”, comparou.
O novo secretário ressaltou que não há um levantamento da situação das escolas da rede pública estadual, o que ele vai procurar fazer. Arns disse que aproximadamente 1,5 mil das 2,2 mil unidades de ensino estão funcionando sem alvarás de funcionamento do Corpo de Bombeiros ou da Vigilância Sanitária.
Outra mudança anunciada é que o governo do Estado vai assumir os gastos de custeio do transporte escolar, uma das principais reivindicações das prefeituras do Paraná, que fazem o serviço e não recebem a contrapartida necessária. Arns afirmou que o governador Beto Richa (PSDB) já pediu um complemento de R$ 42 milhões ao orçamento para aliviar a carga financeira dos municípios.