APP discute movimento de pressão ao governo do Estado

A APP-Sindicato realiza hoje uma assembléia em Londrina para definir, com a participação da categoria, os rumos do movimento de pressão junto ao governo estadual para que sejam pagos os reajustes salariais de fevereiro, março e abril, determinados no Plano de Cargos, Carreira e Salários dos professores. O assunto já começou a ser discutido ontem pelo conselho estadual da entidade, formado pela direção da APP, os presidentes dos núcleos regionais e representantes de base dos professores.

Por enquanto a direção da APP reluta em citar a greve nas escolas estaduais como uma das possibilidades para obrigar o governo a negociar. O secretário-geral da APP, Luiz Carlos Paixão, disse que a decisão será tomada em conjunto mas não estão descartadas uma nova paralisação de um dia ou uma vigília diante do Palácio Iguaçu. “Hoje estamos tendo apenas uma discussão preliminar, que pode ser alterada na assembléia de amanhã”, explicou.

O dirigente da APP informou que o governo sinalizou que pretende responder antes da votação do veto ao artigo 47 do plano à proposta apresentada pela entidade na última terça-feira, quando houve a suspensão das aulas nas escolas estaduais. A APP propôs o parcelamento do reajuste ou o seu pagamento por meio da manutenção do abono concedido aos professores no ano passado.

O secretário-geral da entidade disse que o contato feito por um integrante do governo é o primeiro sinal de que ainda há uma margem para o entendimento antes de a Assembléia Legislativa decidir se mantém ou rejeita o veto do governador Roberto Requião (PMDB) ao pagamento retroativo da reposição salarial.

Até ontem o governo mantinha a posição de reajustar os salários da categoria somente a partir de maio. Quanto ao veto, na próxima terça-feira a Comissão de Constituição e Justiça deve dar seu parecer e encaminhar a mensagem do governador a plenário. Ainda não foi definida uma data para a votação.

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