Após morte de presidente, TJ de São Paulo terá eleição

O Conselho Superior da Magistratura vai convocar eleições extraordinárias para a escolha da cúpula do Poder Judiciário de São Paulo. Com a morte do presidente da Corte, desembargador Antonio Carlos Viana Santos, de 68 anos, a direção do Tribunal de Justiça do Estado (TJ-SP) está vaga.

Viana Santos morreu às 6 horas desta manhã. Ele estava no cargo havia um ano e teria mais um ano no posto. Há uma semana, o vice-presidente, desembargador Marco Cesar Müller Valente, aposentou-se. No próximo dia 6, o corregedor do TJ, desembargador Munhoz Soares, também se aposentará pela compulsória. Já assumiu a presidência, em caráter provisório, o desembargador Reis Kuntz, que é o decano da Corte.

O Conselho Superior é formado pelo presidente, vice-presidente, corregedor e também pelos presidentes de sessões do TJ. O conselho vai marcar a data para que os 360 desembargadores do maior tribunal do País escolham os novos dirigentes.

Necropsia

Viana Santos estava doente. Nos últimos meses, por duas vezes, foi internado para tratar a diabete. Na última sexta-feira, ele deixou o Hospital do Coração (HCor) e retornou a seu apartamento, na Alameda Itu, nos Jardins. Não está afastada a possibilidade de o corpo ser submetido a uma necropsia para estabelecer a causa da morte. É o primeiro presidente da Corte que morre no cargo.

O corpo será velado no Salão dos Passos Perdidos, na sede do Judiciário paulista, na Praça da Sé. Nesta manhã, o Órgão Especial, formado pelos 25 desembargadores mais antigos, reuniu-se para decretar suspensão do expediente do dia.

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