Após críticas do PSOL, começa eleição no Senado

Com o encerramento do discurso do candidato do PSOL, Randolfe Rodrigues (AP), começou há pouco a eleição para a presidência do Senado. Convidado a debater, o candidato do PMDB à reeleição, José Sarney (AP), preferiu não subir à tribuna e deixou o adversário falando sozinho. Mas seu conterrâneo não se intimidou e despejou críticas à administração do Senado.

Em sua manifestação de cinco minutos, Randolfe citou Ulysses Guimarães, o prêmio Nobel de Literatura José Saramago, Weber e Lenin. Ao citar o escritor português, autor da máxima de que a palavra mais importante é “não”, o candidato exortou os colegas a reproduzi-la. “Vamos dizer não à injustiça e à desigualdade, vamos dizer não ao patrimonialismo, não aos excessos administrativos”, conclamou o socialista, criticando as práticas políticas que caracterizam o Senado nos últimos anos.

A candidatura avulsa de Randolfe não chega a incomodar o PMDB, prestes a reconduzir Sarney ao quarto mandato na presidência do Senado. No entanto, a iniciativa do PSOL retardou a reeleição de Sarney, já que a existência de dois candidatos obriga a votação em cédulas de papel. Se fosse a candidatura única, a votação poderia ser simbólica.

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