Após 14 anos, Marinha incorpora corveta à esquadra

Depois de 14 anos de atrasos por falta de recursos e R$ 263 milhões investidos, a Marinha finalmente agregou à sua esquadra a corveta Barroso. A cerimônia de incorporação da corveta à Armada Brasileira contou com a presença do ministro da Defesa, Nelson Jobim, e do comandante da Marinha, almirante Júlio de Moura Neto, no Arsenal da Marinha, zona portuária do Rio.

A embarcação de 103 metros de comprimento pode atingir velocidade máxima de 26 nós (59 km/h) e tem autonomia de 30 dias no mar. A corveta, cuja construção foi iniciada em 1994 e retomada há três anos, é uma embarcação de segunda classe empregada na escolta de navios de primeira classe, como o porta-aviões São Paulo. A Marinha do Brasil tem 27 embarcações desse porte e já anunciou planos para dobrar esse número. No último dia 15, a Força lançou edital para a construção de quatro novos navios-patrulha como parte do programa de reaparelhamento.

Segundo informações da Marinha, a incorporação da corveta aumenta a capacidade do Brasil de proteger as plataformas oceânicas brasileiras de produção de petróleo. A primeira missão da embarcação deverá ser a Operação Atlântico, que vai simular, em setembro, ataques a plataformas no litoral brasileiro. O exercício mobilizará cerca de 10 mil militares das três Forças Armadas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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