O governo do Paraná e o ministro do Planejamento, o petista Paulo Bernardo, estão novamente em atrito. Ontem, o presidente da Sanepar, Stênio Jacob, enviou carta a Bernardo e à ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, e ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pedindo explicações sobre as declarações atribuídas a Bernardo criticando a aplicação dos recursos do PAC (Plano de Aceleração do Crescimento) no Paraná na área de saneamento, que somariam R$ 900 milhões.
Na carta, Jacob diz que ficou surpreso com a informação de que o Estado está em penúltimo lugar no ranking do uso dos recursos do programa. O presidente da Sanepar contestou o relatório do governo federal, que considera falho.
O levantamento seria de responsabilidade da Casa Civil do governo. Stênio fez um apanhado do estágio das obras do setor financiadas com recursos do PAC. Para o ministro, o tom foi mais áspero.
A Agência Estadual de Notícias divulgou que o governador convidou Bernardo a comparecer à reunião da escola de governo da próxima terça-feira, 10, onde o presidente da Sanepar apresentará um balanço das obras do PAC no Estado.
