Anulação de contrato pode reduzir prejuízos da Copel

A CPI da Copel, que investiga as irregularidades da empresa na gestão passada, reafirmou a hipótese de pedir a anulação do contrato entre a estatal de energia e a UEG Araucária. A comissão se reuniu ontem na Assembléia Legislativa, e ouviu o diretor de construção da UEG, Julio Cesar Silva. Além dele, foram convidados Ricardo José Dória e Ferdinando Scheuenburg. O presidente da El Paso do Brasil, Eduardo Karrer, não compareceu e justificou sua falta através de um ofício.

O presidente da CPI, deputado estadual Marcos Isfer (PPS), acredita que a anulação do contrato será uma das formas de reduzir os prejuízos acumulados pela empresa desde o ano passado. “A Copel assumiu os custos de operação, os riscos cambiais, de mercado e também de engenharia. Esse acordo foi um descaso com o dinheiro público, pois a empresa arca com todos os prejuízos e despesas”. Desde setembro do ano passado, a Copel pagou cerca de R$ 80 milhões por energia não consumida, além de pagar outros US$ 40 milhões por turbinas que não se adequavam aos padrões da usina.

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