O presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), Alexandre Camanho, negou que seja um privilégio a decisão do Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, de garantir aos procuradores dos quatro ramos do Ministério Público da União (MPU) direito de viajar ao exterior em classe executiva, espaço com mais conforto aos passageiros nas aeronaves. A situação dos servidores do órgão será diferente, uma vez que, na maioria dos casos, eles vão voar de classe econômica.

continua após a publicidade

Em entrevista exclusiva ao Broadcast Político, serviço de tempo real da Agência Estado, Camanho afirmou que “são situações funcionais diferentes que não precisam ter o mesmo tratamento”. Para ele, o MP fez uma equiparação ao que já ocorre no Poder Executivo, com base em um decreto da década de 70, e que essa prerrogativa será “absolutamente excepcional” com “ônus irrisório aos cofres públicos”.

continua após a publicidade