O presidente estadual do PT, deputado André Vargas, disse que as revelações de Cláudio Mourão, ex-tesoureiro de campanha do senador Eduardo Azeredo, presidente nacional do PSDB, mostram que a tentativa de atribuir ao PT a origem da prática do Caixa 2 frustrou os planos tucanos. "Eles queriam ver o PT e o próprio País na pior situação possível", disse Vargas, que criticou a atuação dos representantes do PSDB do Paraná que integram a CPMI dos Correios, o deputado federal Gustavo Fruet e o senador Alvaro Dias. Segundo Vargas, Fruet e Alvaro calaram sobre as denúncias contra Azeredo.
"O que eu mais estranho é o silêncio do senador Alvaro Dias e do deputado Gustavo Fruet, ambos com experiência em CPIs e que até o momento preferiram se omitir em relação ao envolvimento de Azeredo". Alvaro Dias presidiu a CPI do Futebol e Fruet, a CPI do PROER, citou Vargas.
Em depoimento à CPMI dos Correios, Mourão afirmou que recebeu cerca de R$ 11 milhões do empresário Marcos Valério para o pagamento de dívidas não contabilizadas na campanha de 1998. "Agora não há o que contestar", declarou Vargas, citando que o PT admitiu seus erros. " Nós reconhecemos que erramos recentemente, principalmente no financiamento de campanhas eleitorais. Isso foi um erro grave e nós entendemos que esses erros serão corrigidos. Será que o PSDB terá a mesma atitude com o "valerioduto do Azeredo?"
