Ao ser apresentado aos 13 novos oficiais-generais promovidos, no dia 31 de julho, o ministro da Defesa, Celso Amorim, fez um breve discurso que agradou a categoria. O embaixador Celso Amorim afirmou que espera “contar com o apoio” dos militares para a tarefa que a presidente Dilma Rousseff lhe delegou, de tocar o Ministério da Defesa, e disse aos generais que quer “trabalhar em conjunto com eles”.

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A primeira reação das três forças, quando foi divulgado que o embaixador seria o substituto de Nelson Jobim, foi de resistência, não só pelo fato de estar sendo colocado um representante de outra carreira de Estado para comandar os militares, mas pelas posições antagônicas do novo ministro em relação a pontos caros aos generais, brigadeiros e almirantes.

Desde que assumiu o cargo, Amorim, no entanto, tem tido muita cautela em seus discursos, sempre conciliadores, e tem tentado se aproximar de todos, o que tem sido considerado muito positivo pelos militares. Hoje, ele repetiu este gesto, na primeira cerimônia que participou de promoções de oficiais-generais.

No Planalto, a presidente Dilma, em seu discurso, exaltou o trabalho que tem sido desenvolvido pelas Forças Armadas, citando que, em todas as missões delegadas pelo País, elas têm atuado com “profissionalismo, dedicação e um espírito muito forte do Brasil”. Reconheceu, também, que, “para continuar com esta atuação de excelência, é crucial que sejamos capazes de equipar nossas Forças Armadas e equipar bem, contribuindo para alavancar nossa capacidade produtiva, nossa indústria bélica e nossa autonomia tecnológica”.

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