De acordo com o ministro da Defesa, Celso Amorim, a criação da Comissão da Verdade representa “um momento de reencontro da sociedade consigo mesma”. Segundo ele, os cidadãos brasileiros “têm de estar aptos a saber a verdade sobre sua história”. Para o ministro, a chegada deste momento, o de criação da Comissão, “demonstra grande maturidade e que a sociedade está capaz de olhar para sua história”.

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As declarações foram feitas logo após o encerramento da cerimônia no Palácio do Planalto na qual a presidente Dilma Rousseff sancionou a lei de acesso a informações públicas e a lei que cria a Comissão da Verdade. “Contribuirá para um amadurecimento ainda maior, porque só a verdade permite uma amadurecimento pleno”, reforçou Amorim.

Questionado se apresentaria sugestões de nomes para a Comissão, o ministro da Defesa disse que não encaminhará propostas. “A presidente conhece bem (o assunto), ela sabe quem deve indicar. Se ela me pedir uma sugestão e me ocorrer um nome, eu darei, mas isso não aconteceu”, explicou. A Comissão da Verdade foi criada para investigar, em dois anos, violações de direitos humanos ocorridas entre 1946 e 1988. A Comissão será composta por sete membros, nomeados pela Presidência da República.

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