Amigos destacam espírito empresarial de Roberto Civita

Políticos, empresários, jornalistas, familiares e amigos prestaram homenagens ao diretor editorial e presidente do Conselho de Administração do Grupo Abril, Roberto Civita, na tarde desta segunda-feira, no Crematório Horto da Paz, em Itapecerica da Serra, Grande São Paulo.

Civita morreu às 21h41 de domingo por falência múltipla de órgãos, após passar três meses internado no Hospital Sírio Libanês, na capital. O corpo do empresário seria cremado às 17h10, depois de uma cerimônia fechada para a família e os amigos mais próximos.

O diretor-presidente do Grupo Estado, Francisco Mesquita, lamentou a morte de Civita e disse que o País perde um grande defensor da liberdade de imprensa. “O País perde um grande defensor da livre iniciativa, liberdade de expressão e economia de mercado”, afirmou em nota.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) disse que homens como Civita farão falta à democracia do País. “É um período muito triste. Semana passada estava no velório do doutor Ruy (Mesquita, diretor do Grupo Estado, que morreu semana passada). São dois gigantes, pessoas que sabem da importância da imprensa livre.”

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse que Civita foi um homem com “coragem e democracia em seu DNA”. “Fica um grande legado para os brasileiros, desse apreço à democracia e à liberdade de imprensa.”

O prefeito Fernando Haddad (PT) lembrou a luta de Civita para melhorar a educação no País, por meio de publicações como a Nova Escola e livros didáticos, além da Fundação Vitor Civita. “Tive a oportunidade de travar longos debates sobre educação, um compromisso de longa data dele.”

O presidente nacional do PSDB, Aécio Neves definiu o presidente do Grupo Abril como um idealista. “Ele acreditava que um dia o País encontraria o caminho do desenvolvimento, onde o Estado fosse um indutor do crescimento e não apenas responsável por distribuir renda.”

O senador Eduardo Suplicy (PT) também prestou suas condolências. “O Roberto Civita era um grande homem e merece todas as homenagens. Todos sabem que a Veja tem sido uma crítica ferrenha do meu partido, mas isso é um traço da democracia.”

Os empresários Abílio Diniz e Lázaro de Melo Brandão, os publicitários Washington Olivetto e Luís Salles, o ex-ministro Mailson da Nóbrega, o ex-governador José Serra (PSDB) e o ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD) também passaram pelo velório durante a tarde.

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