O convite a Rubens Bueno (PPS) para ser candidato a vice de Luciano Ducci (PSB) ainda não foi digerido entre os partidos que pretendiam indicar o integrante à vaga. A parceria não está fechada, mas pegou as legendas de surpresa e causou clima desagradável entre os vereadores. Apesar da insatisfação, nenhuma sigla afirmou que deixará de apoiar Ducci. O posicionamento do PPS em relação ao prefeito e as recentes declarações da vereadora Renata Bueno (PPS) são os fatores que ainda estão engasgados, especialmente por PSDB, PSD e DEM.

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“Estamos trabalhando para contornar isso. Os partidos sempre foram fiéis à base, mantiveram apoio incondicional ao prefeito e nesse momento acontece uma coisa dessa”, afirma o vereador Emerson Prado (foto), líder do PSDB na Câmara De curitiba, partido que investia na indicação de Fernando Francischini. Além disso, o parlamentar diz não entender como a vereadora aceitou a aliança. “Agora temos mais uma para a máfia de “gentalha’”, ironizou. Francischini foi convidado a migrar para o recém-fundado Partido Ecológico Nacional (PEN), que vai apoiar Ratinho Jr. (PSC) na disputa pela prefeitura.

Decisão

O DEM apostava no nome de Osmar Bertoldi para vice, mas acatou a decisão da coligação. “Não foi o que queríamos, mas somos parceiros na disputa e precisamos pensar no coletivo”, avaliou Denílson Pires, líder do partido na Câmara. Único vereador do PSD na Casa, Celso Torquato, acredita que nem tudo está definido até a convenção do PSB. Ele ainda espera que Ney Leprevost seja o escolhido. “Não sei o que pode acontecer, as coisas podem mudar”, disse.

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