À espera de uma definição do vice de chapa da ex-senadora Marina Silva, dirigentes da Rede Sustentabilidade estão em Brasília aguardando os desdobramentos da reunião da cúpula do PSB em Recife. “Essa definição (do vice) é uma posição do PSB. Estamos de stand by”, afirmou o porta-voz da Rede, deputado Walter Feldman (SP). O aliado de Marina disse que o PSB ainda não fez nenhuma consulta sobre a escolha do vice aos representantes da Rede. Ele ressaltou que a futura sigla de Marina não pretende participar desse processo de definição.

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Feldman também informou que a Rede não teve acesso ao teor da carta que está sendo produzida pelo PSB, mas o que se sabe até agora é que o documento não trará imposições a Marina. “A carta é mais um conceito sobre as questões do legado do Eduardo”, comentou Feldman.

Mais cedo, o presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, afirmou que a ascensão da ex-senadora à cabeça da chapa do partido no lugar do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos não deve ser submetida a condições específicas. “Não vamos apresentar condicionantes à Marina”, adiantou. A carta está sendo produzida pela senadora Lídice da Mata (BA) e pela deputada Luiza Erundina (SP).

A cúpula do PSB cancelou a reunião com os dirigentes regionais e os candidatos a governador marcada para esta tarde em Brasília para assistir à missa de sétimo dia da morte de Campos ao lado da família do presidenciável em Recife. A expectativa é de que os caciques da legenda abordem a viúva Renata Campos sobre a possibilidade dela aceitar ser vice de Marina. Caso Renata não aceite a missão, o partido deve escolher o líder da bancada do PSB na Câmara dos Deputados, Beto Albuquerque (RS).

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