Aliado do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP) leu nesta quinta-feira, 7, o requerimento encaminhado à CPI da Petrobras pedindo a convocação do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

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A proposta não foi à votação porque, além de não estar ainda em pauta, a sessão para apreciação de requerimentos já foi concluída. A CPI voltou a ouvir neste momento o depoimento do presidente da Sete Brasil, Luiz Eduardo Guimarães Carneiro.

Paulinho defendeu que Janot explique o critério adotado para definição dos políticos investigados na Operação Lava Jato e disse que há denúncia, feita supostamente por funcionários do Ministério Público, de que uma empresa de assessoria de imprensa estaria vazando informações das investigações. “Só porque é procurador-chefe não pode ser investigado?”, insistiu Paulinho, que contou com o apoio de parlamentares do PMDB na proposição. O deputado quer que seu requerimento seja votado na próxima semana.

Membro da comissão, a deputada Eliziane Gama (PPS-MA) avisou que poderá entrar no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a iniciativa por “constrangimento ilegal do procurador”. “Não cabe a essa Casa ingerir em uma investigação em curso”, declarou. O relator Luiz Sérgio (PT-RJ), o PT e o PSOL também se colocaram contra o requerimento. “Isso depõe contra a CPI”, argumentou Luiz Sérgio.

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