O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo, disse que o corte de R$ 69,9 bilhões no Orçamento federal para o ano é “uma contingência da vida”. “O ajuste é importante quando precisa ser feito, mas não é um programa de vida, nem de governo. É passageiro. Depois deste ano, o País retomará desenvolvimento, crescimento e aí temos que olhar para frente, com otimismo. Não é para ficar lamentando o ajuste, porque ele passa”, declarou a jornalistas, após um evento no centro de engenharia do Google, na capital mineira.
Nesta segunda-feira, o ministro participou de uma reunião com a presidente da República, Dilma Rousseff (PT). Segundo ele, fez parte dos encontros semanais do grupo de coordenação política do governo. “Não tem nenhuma novidade ou assunto extraordinário. Fizemos um balanço da semana que passou, o que votamos, e projeções de iniciativas da semana que se inicia”, informou.
Rebelo comentou, inclusive, que, por causa do feriado de Corpus Christi na quinta-feira, a pauta na Câmara será de “baixo perfil”. “Acho que o presidente da Câmara viaja nessa semana para o exterior”, ressaltou.
Sobre a entrada da redução da maioridade penal na pauta do Legislativo, Rebelo afirmou que não há garantia de que a matéria seja discutida na casa ainda esse mês. “Se entrar, o governo tem que estar preparado para debater. Mas ele não é o único interlocutor dessa matéria. Há propostas dentro do próprio Congresso e também opinião de governadores, como o de São Paulo. Tenho certeza de que chegarão a uma posição equilibrada sobre esse tema, que é de muita sensibilidade”, destacou.