Foto: Arquivo/O Estado

Alckmin: cavalo.

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O governador de São Paulo e pré-candidato pelo PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, disse ontem, em entrevista coletiva, que há um "cavalo de batalha em cima de uma coisa que não tem o menor sentido", referindo-se às reportagens publicadas no fim de semana segundo as quais sua administração favoreceu veículos de comunicação ligados a deputados estaduais com anúncios publicitários da Nossa Caixa.

Segundo Alckmin, a própria instituição financeira promoveu investigação, demitiu o gerente de marketing Jaime de Castro Júnior, responsável pelos contratos, e remeteu o processo para o Ministério Público e para o Tribunal de Contas do Estado. "Se eu não fosse candidato, nem estaria (a história) no jornal", disse Alckmin, em entrevista coletiva, após reunir-se com o presidente nacional do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), no Palácio dos Bandeirantes.

De acordo com o governador, as investigações que poderiam ser feitas no âmbito da administração estadual já foram realizadas, e agora cabe ao Ministério Público aprofundar a avaliação sobre o caso. "Não vemos nenhum problema em mais investigações. Se tiver outras investigações, só colaboram", afirmou.

Alckmin insistiu que seus assessores diretos não promoveram nenhum tipo de ingerência política na administração do banco estadual. Ao defender seu assessor de comunicação, Roger Ferreira, o governador afirmou que os e-mails que ele encaminhou a Jaime, conforme publicado hoje no jornal Folha de S Paulo, não há a constatação de ingerência política. "Se eu te citar, quer dizer que é verídico?", disse o governador, voltando-se para os jornalistas.

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Ele admitiu que a Nossa Caixa errou ao prorrogar contratos com as agências de publicidade Full Jazz e Colucci, entre 2003 e 2005, mas insistiu que se tratou de "erro meramente formal", porque os contratos poderiam ser prorrogados por mais um ano, conforme os termos previamente estabelecidos.