O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), tentou hoje descolar a sua imagem da de seu cunhado, Paulo César Ribeiro, alvo de investigação sobre um suposto esquema de lobby em Pindamonhangaba, no Vale do Paraíba, interior de São Paulo. “Não tem nenhuma relação com o governo do Estado, e como qualquer pessoa (ele) deve ser investigado e, depois, esclarecido. Se houver alguma responsabilidade, punição. Se não houver, correção”, disse.

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O governador evitou comentar sobre o desgaste político sofrido com o escândalo que envolve sua mulher, Lu Alckmin, e afirmou que não conversou com seu cunhado. “Qualquer pessoa que haja uma denúncia tem de ser investigada. É isso que eu defendo”, disse o governador. Paulo César Ribeiro é apontado pelo Ministério Público como lobista de um suposto esquema que envolveria doações para campanhas eleitorais em troca de contratos para fornecimento de merenda escolar.

Questionado sobre o uso indiscriminado de passaportes diplomáticos por membros do governo federal, parlamentares e parentes de políticos, Alckmin evitou críticas, mas alfinetou os favorecidos com a regalia. “O meu passaporte é de cidadão comum. Eu defendo a lei”, afirmou.

O governador entregou hoje 639 carros de polícia que serão distribuídos em 179 cidades do Estado. Após a cerimônia, no início da tarde de hoje, ele seguiu para Franco da Rocha. Alckmin iria sobrevoar o município castigado pela inundação há mais de dois dias.

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Na tarde de hoje, Alckmin deverá receber o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, quando deverá ser anunciada ajuda da União ao Estado para minimizar os estragos causados pelas chuvas. “Agradecemos e aceitamos a ajuda do governo federal”, disse Alckmin.