O governador e candidato à reeleição, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou durante debate promovido nesta tarde pelo SBT, Folha e UOL, que é contra qualquer tipo de máscara em manifestações. “Uma coisa é manifestação outra são atos de violência. As manifestações ano passado contra o dinheiro público na Copa e o estado não colocou um centavo em estádio de futebol. Outra coisa é baderna e a polícia de São Paulo é firme sobre isto”, afirmou Alckmin.

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O candidato ao PMDB, Paulo Skaf, foi o escolhido para comentar a resposta de Alckmin e provocou o governador dizendo que ele não foi claro se sancionaria ou não a lei que proíbe os mascarados. “O senhor não respondeu a pergunta sobre a lei. Eu quero dizer que se fosse governador assinaria na hora a lei”, afirmou Skaf.

Alckmin retrucou: “Deixei claríssimo que a lei será sancionada. Isto é obvio”. O governador ainda rebateu Skaf e disse que ele “fala muito sobre segurança pública”. “É bom lembrar que assumimos o governo vindo do partido dele. Na época do Fleury a polícia não tinha dinheiro para gasolina”, disse.

O candidato do PT ao governo do Estado, Alexandre Padilha, despontou no debate de hoje como o principal crítico de Alckmin. No bloco final do debate, o petista disse que a situação do Estado alardeada por Alckmin não condiz com a realidade.

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“Eu acredito neste Estado, mas com toda responsabilidade de criticar o atual governador. Na sua propaganda colorida o Estado é muito diferente do que é”, afirmou o petista, na sua consideração final.

Na sua última intervenção, Alckmin lembrou da importância do Estado de São Paulo para a economia brasileira e citou o ex-governador Mário Covas, como um dos seus inspiradores na política. Paulo Skaf, na sua consideração final, disse que dará prioridade à educação e chamou os eleitores a acompanhar o seu programa eleitoral de hoje à noite. (Colaboraram Valmar Hupsel e Ricardo Chapola).

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