O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, admitiu que seu partido, o PSDB, vota de maneira errada quando apoia as chamadas bombas fiscais na Câmara Federal.

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Informado pelo Broadcast Político da posição massiva da bancada em votar pela derrubada do veto da presidente Dilma Rousseff ao reajuste do Judiciário – apenas o deputado Samuel Moreira (SP) votou pela manutenção do veto e 56 votaram pela derrubada – Alckmin considerou a posição da bancada tucana equivocada. “Está errado, não acompanhei a votação, mas se foi assim votaram errado”, afirmou Alckmin.

O veto de Dilma barrou um aumento de 59,5% aos servidores do poder Judiciário, que seria dado entre 2015 e 2017. Segundo o governo, a medida teria um impacto para os cofres públicos de R$ 16 bilhões entre 2015 e 2019, prejudicando o esforço do resultado fiscal.

Em evento que falava da competitividade dos Estados, ao lado de outros governadores, Alckmin chamou a política fiscal do governo Dilma de “frouxa” e a política monetária de “absurda”. Para ele, o País passa por uma crise conjuntural, fruto dos “erros do lulopetismo”, e passa também por uma crise estrutural que demanda reformas como a política, a tributária e a previdenciária.

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Prévias

Questionado sobre as prévias do PSDB para definir o candidato à Prefeitura de São Paulo no ano que vem, Alckmin foi evasivo. Ele afirmou que cabe à Executiva municipal da legenda definir a data. “Poderia ser feita no comecinho do ano, porque esse ano já praticamente acabou”, tergiversou. Ele acrescentou que quanto mais candidatos tiver a prévia melhor para o partido, pois menor a chance de o PSDB “errar” na escolha.

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Hoje, o PSDB tem dois pré-candidatos apresentados: o vereador Andrea Matarazzo e o empresário João Dória. Nenhum deles é muito próximo do governador.