Alckmin nega fins eleitorais em adesivos no metrô de SP

O candidato do PSDB ao governo de São Paulo, Geraldo Alckmin, negou hoje relação entre as eleições e os adesivos com logotipo de um programa de governo tucano que foram considerados propaganda eleitoral irregular pela Procuradoria Regional Eleitoral do Estado. A Justiça Eleitoral multou em R$ 5 mil a Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) por manter os adesivos nos trens. “Pode ter certeza de que isso não teve a ver com eleição”, afirmou Alckmin. “Não tenho detalhes disso, mas não tem nenhum objetivo de natureza eleitoral”, afirmou.

Após ao menos 296 apertos de mão, 228 beijos e abraços, 56 poses para fotos, 14 autógrafos, três conversas ao pé do ouvido com correligionários, um telefonema atendido e um café em uma loja de conveniência, o candidato concluiu uma caminhada no Centro de Caieiras, cidade com cerca de 100 mil habitantes, na qual às 12h45 o tucano embarcou no trem da CPTM rumo a Franco da Rocha com a promessa de ampliar os números do transporte de alta velocidade (trens e metrôs) de 5,8 milhões de usuários por dia, para 10 milhões, em 4 anos.

A proposta faz parte do programa de governo, cujas temáticas serão abordadas no debate entre os candidatos ao governo do Estado na quarta-feira. Alckmin disse estar preparado para o encontro com seus adversários. “A gente se prepara e estuda as propostas, os programas, mas não é só o preparo da véspera, do dia. É preparo de uma vida”, disse.

Alertado de que, por estar à frente nas pesquisas de intenção de voto, pode ser “vidraça” do debate, Alckmin afirmou que mais que se defender vai mostrar que foi feito em seu governo.

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