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Alckmin estuda ‘nova empresa’ para resolver problemas de obras paradas no País

O candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, disse nesta segunda-feira, 6, que sua equipe econômica estuda criar uma “nova empresa” para resolver o problema das obras paradas no Brasil. Segundo assessores tucanos, não se trata de criar uma estatal para o assunto, mas sim uma Sociedade de Propostas Específicas (SPE), que seria desenvolvida a cada novo projeto.

“Estamos estudando uma empresa nova para terminar obras paradas. Nesse caso, o setor privado participa sem ter que responder pelo passivo (da obra)”, explicou o candidato.

Alckmin não disse se a ideia seria capaz de solucionar o saldo de todos os empreendimentos parados no País atualmente ou se há algum tipo de estudo sobre quantas obras poderiam ser incluídas nessa resolução.

Ele apresentou a proposta em evento da Coalizão pela Construção, grupo formado por 26 entidades da indústria da construção. O encontro denominado O Futuro do Brasil na Visão dos Presidenciáveis 2018 é organizado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção e tem objetivo de “conhecer as ideias e as propostas dos presidenciáveis para o Brasil e para a recuperação do setor”. Já passaram pelo evento, nesta segunda, Marina Silva (Rede Sustentabilidade) e o próprio Alckmin.

O tucano também voltou a falar da proposta de direcionar recursos do Pasep e Cofins para investimento em saneamento básico. Ele disse que, em um eventual governo seu, todos os recursos provenientes desses tributos serão direcionados para essa área. Na conta do tucano, isso corresponde a um montante de R$ 3 bilhões.

O candidato do PSDB também teve que responder perguntas sobre uma eventual privatização do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal. Ele admitiu que sua campanha ainda avalia se seria o caso de vender a Caixa, mas disse que não há nada definido sobre esse assunto. “Nosso objetivo não é vender banco, é ter mais bancos e mais financiamentos. Tem estudiosos que dizem que o que a Caixa faz, o Banco do Brasil poderia fazer, mas não temos definição sobre isso”, afirmou.

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