Enquanto o PT começa a arrematar alianças para a corrida eleitoral em São Paulo, o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) torce para receber o quanto antes um sinal verde do governador e pré-candidato tucano ao Palácio do Planalto, José Serra, para pôr a campanha na rua. Cautelosos para não passar a mensagem de que querem pressionar o governador, tucanos próximos a Alckmin avaliam que somente com a autorização poderão dar mais consistência às conversas para a montagem de uma coligação.
As expectativas do time do hoje secretário paulista do Desenvolvimento estão voltadas para o dia 31. Na ocasião, Serra planeja fazer um balanço de sua gestão, em um evento no Palácio dos Bandeirantes. Alckmin estará ao lado dele, assim como outros secretários. O ex-governador tem trabalhado pela sua candidatura e conseguiu consolidar o seu nome na disputa interna do partido. Até agora, entretanto, não foi chamado para uma conversa com Serra.
Enquanto esperam o aval, alckmistas têm se debruçado em conversas informais com potenciais aliados. Chegaram a falar com pelo menos dois partidos que participaram ontem de um almoço na casa do senador Aloizio Mercadante (PT-SP) para afinar a chapa petista – o PR e o PRB. Ainda assim, aliados do ex-governador admitem que o mais provável é que a coligação tucana traga poucas surpresas.