O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta segunda-feira, 12, que a movimentação em torno da sucessão à Prefeitura de São Paulo, que começa a entrar em pauta com mais força depois da entrevista da senadora Marta Suplicy (PT-SP) ao jornal O Estado de S. Paulo, não vai alterar os planos de seu partido com relação ao processo eleitoral.

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Indagado pelo Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, se esse posicionamento de Marta poderia forçar outros partidos, como o PSDB, a antecipar as discussões sobre a sucessão municipal, Alckmin disse: “Não pressiona em nada porque cada um tem o seu tempo.”

Além de dizer que o PSDB não vai alterar seus planos ou entrar antecipadamente no processo sucessório à maior Prefeitura do País, a de São Paulo, nas eleições de 2016, Alckmin criticou essa antecipação: “Eu particularmente sou contra antecipar disputas eleitorais porque encurta o governo e prejudica a população.”

Ocupada pelo petista Fernando Haddad, que deve disputar o segundo mandato com o apoio de seus padrinhos políticos, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente reeleita Dilma Rousseff, a disputa pela Prefeitura de São Paulo em 2016 deve ser uma das mais acirradas dos últimos anos.

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Mesmo dentro do PT, a briga já começou com a manifestação da senadora Marta Suplicy, que poderá deixar o partido para entrar em outra sigla que lhe permita participar da disputa. Ela já está em conversações adiantadas com legendas como o Solidariedade, do deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força.

No PSDB, apesar da declaração do governador Geraldo Alckmin, que deverá bater o martelo sobre o nome que integrará a cabeça de chapa da legenda nessa disputa, alguns correligionários já começam a se movimentar também neste sentido. Dentre os nomes que já demonstraram intenção de entrar nessa disputa estão o vereador Andrea Matarazzo e os deputados Bruno Covas e José Aníbal.

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