O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), informou hoje (5) que a Corregedoria Geral da Administração (CGA) encaminhará ao Ministério Público as conclusões da investigação sobre suposto esquema de recebimento de propina envolvendo o ex-deputado estadual José Antonio Bruno (DEM). Uma testemunha afirmou à corregedoria que presenciou pagamento de propina em troca de emendas parlamentares no gabinete do então deputado, conhecido como Zé Bruno, na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). O caso teria origem no suposto esquema de venda de emendas parlamentares que foi denunciado pelo deputado Roque Barbiere (PTB).

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“O caso do ex-deputado José Bruno já está sendo averiguado pela Corregedoria do Estado antes da convocação do deputado Roque Barbiere”, afirmou. “O caso está sendo averiguado com rapidez e rigor e será encaminhado ao Ministério Público”, disse o governador, sem dar um prazo para a conclusão das investigações.

Alckmin participou hoje da solenidade de entrega de 21 veículos à Polícia Militar Rodoviária para o patrulhamento do trecho Sul do Rodoanel Mário Covas. No evento, voltou a cobrar de Barbiere que aponte “aquilo que sabe”. Ontem, o parlamentar comparou a atividade da Assembleia Legislativa à de um camelódromo e alegou que teria alertado o secretário de Planejamento, Emanuel Fernandes, e a subsecretária de Assuntos Parlamentares da Casa Civil, identificada como “delegada Rose”, sobre possíveis irregularidades na destinação das verbas liberadas por emendas.

“Ele não citou um caso para ninguém. Pode entrevistar a delegada Rose ou o secretário Emanuel Fernandes”, disse Alckmin. “E eu entendo que ele (Barbiere) tem o dever, como homem público, de apontar o que sabe.”

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O governador reafirmou que as informações sobre as emendas liberadas já foram publicadas na internet. “E tudo está transparente”, garantiu.