O candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, assinou nesta segunda-feira, 17, um documento no qual se compromete a investir prioritariamente em ações e políticas para a primeira infância. O termo foi elaborado pela Rede Nacional de Primeira Infância e pelo Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância).

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Durante a assinatura, na sede da Unicef no Brasil, o tucano afirmou à imprensa querer ser o “presidente da primeira infância” e prometeu que se for eleito, não deixará nenhuma criança até 5 anos de fora da escola.

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O ex-governador de São Paulo afirmou que cumprirá sua meta formalizando convênios com as prefeituras, que são as responsáveis pela educação infantil, com o repasse de recursos do governo federal e com a inclusão das cidades no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).

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Alckmin estimou ainda que são necessárias a criação de quase meio milhão de vagas no ensino fundamental para atender a todas as crianças que hoje estão fora da escola.

“Governar é escolher, e nós já escolhemos. Quero ser o presidente da primeira infância. A maneira de garantir melhores oportunidades e reduzir a desigualdade é investir na primeira infância”, disse.

Alckmin também disse que é preciso investir na segurança pública para diminuir os homicídios de adolescentes e jovens em todo o País.

A representante do Unicef no Brasil, Florence Bauer, apresentou os seis pontos colocados no termo de compromisso assinado por Alckmin.

De acordo com ela, a entidade quer que os presidenciáveis se comprometam com a redução da pobreza, a diminuição dos homicídios de adolescentes, a inserção de cerca de 10 milhões de crianças e adolescentes que estão fora da escola ou com a educação defasada, a sobrevivência de crianças e adolescentes, a garantia da nutrição infantil, com o combate à desnutrição e à obesidade, e a participação dos adolescentes nas eleições.

Os presidenciáveis Marina Silva (Rede) e Alvaro Dias (Podemos) também já assinaram o documento. Segundo a assessoria de imprensa do Unicef, todos os candidatos à Presidência foram convidados pela entidade para assinar o termo, mas os demais ainda não se manifestaram.