Tá tão bom assim!

Ala do PT de Curitiba não quer falar de candidato próprio, agora

No terceiro manifesto lançado em menos de uma semana por diferentes grupos, o PT de Curitiba abriu a temporada dos debates internos sobre o rumo  do partido  na eleição para a prefeitura de Curitiba. Integrantes da direção do PT de Curitiba divulgaram nesta quinta-feira um manifesto se posicionando contra o que consideram “antecipação equivocada” da discussão pelos grupos que defendem a candidatura própria do partido na capital, ligados aos deputados Dr. Rosinha e Tadeu Veneri, os dois pré-candidatos petistas às eleições de 2012.

No texto assinado pela presidente do diretório municipal, Roseli Isidoro, e os vereadores Pedro Paulo e Jonny Stica, entre outros, a posição é que, antes de debater nomes, o partido formule um projeto para a cidade.

“Sempre defendemos que anterior a qualquer debate que resulte em opção por nomes, é necessário debater proposta de governo que levem em consideração a necessidade de oferecer ao povo da nossa cidade, alternativas e caminhos para enfrentar problemas como da mobilidade (vias estruturais e transporte coletivo), recuperar a qualidade dos serviços públicos e das políticas de saúde, educação, segurança, cultura e infraestrutura urbana entre outros”, diz o documento.

A carta da direção municipal foi apresentada um dia depois de o ex-deputado federal Gustavo Fruet anunciar sua desfiliação do PSDB. Ele está sendo apontado como um provável candidato a prefeito em 2012 com o apoio dos partidos da base aliada da presidente Dilma Rousseff (PT). Gustavo está negociando seu ingresso no PDT, que seria a sua porta de entrada para o grupo formado por PT e aliados na sucessão do próximo ano.

Na carta da direção municipal, o diálogo com as forças aliadas é um dos pontos destacados. “Vivemos em um regime democrático. As pessoas têm direito de se organizar e se mobilizar em torno do partido. Reconheçamos como legitimo o movimento que vem sendo construído pelas forças do PT que lançam manifestos em defesa de uma candidatura própria. Entretanto não podemos fechar as portas ao diálogo com partidos que historicamente sempre caminharam com o PT e os quais integram hoje a base do governo da presidenta Dilma”.

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