O secretário de Comércio Exterior da Suécia, Gunnar Wieslander, disse hoje que na sua avaliação ainda não há nada decidido sobre a escolha dos novos caças para a Força Aérea Brasileira (FAB). “Não acho que o negócio esteja fechado. Estamos na última etapa e o governo brasileiro está fazendo suas análises”, afirmou ele, depois de café promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) com empresários da delegação do país europeu que visita Brasília.
A empresa sueca Saab está na disputa da licitação brasileira com o modelo Gripen. No entanto, o governo brasileiro já manifestou em outras ocasiões preferência pelo modelo francês, o Rafale, da Dassault. A Boeing, dos Estados Unidos, também participa do processo, com o F-18.
Wieslander disse que o comércio entre o Brasil e a Suécia já é bom, “mas há espaço para melhorar”. Ele destacou o papel importante desempenhado pelo Brasil para as empresas suecas. “O capital sueco está no Brasil há mais de 100 anos”, afirmou. Segundo ele, somente em São Paulo há 200 empresas suecas que empregam 50 mil trabalhadores.