O advogado-geral da União, Luis Inácio Adams, defendeu hoje o lançamento em pleno ano eleitoral da nova versão do Programa de Aceleração do Crescimento, conhecido como PAC-2. Adams disse que o governo não pode parar. “Este governo termina só em 31 de dezembro de 2010. Ele tem uma série de projetos, realizações e trabalhos e esses trabalhos vão continuar”, afirmou o advogado-geral.

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Adams disse que a iniciativa não tem caráter eleitoreiro e que o governo tem o dever de dar continuidade a projetos. “Esses projetos alcançam períodos superiores, inclusive a governos. Nós temos daqui a quatro anos a Copa no Brasil e daqui a 6 anos as Olimpíadas. Todo esse trabalho exige desde agora a realização, o encaminhamento e a preparação de projetos”, afirmou.

Para o advogado-geral, se for acionado pela oposição, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não fará restrições ao plano. “Isso é uma atividade normal de governo, de qualquer governo. Todo governo planeja os seus trabalhos de curto, médio e longo prazo e isso não tem nenhuma relação com a questão eleitoral”, disse.

Como advogado-geral, Adams atuará na representação na qual os partidos de oposição pedem que o TSE puna o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, por suposta propaganda eleitoral antecipada durante viagem a Minas Gerais.

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“Nesse caso, como em outros, a acusação, a representação entende que o governo faz campanha quando defende seus projetos, quando faz atividades públicas falando de seus projetos, de suas atividades de governo. Evidentemente isso não é verdadeiro. Tanto que o tribunal tem mandado arquivar todas as representações até agora”, opinou o advogado-geral.