Em terceiro lugar nas pesquisas de intenção de voto divulgada ontem pelo Ibope e pelo Datafolha, o governador Agnelo Queiroz (PT) disse estar confiante de que irá para o segundo turno nas eleições para o governo do Distrito Federal. “Temos confiança absoluta e uma expectativa muito boa. O trabalho foi feito e a campanha foi importante para mostrar nossas realizações. Está na hora de colher esses frutos”, afirmou após votar em uma escola na Asa Sul, em Brasília.

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Agnelo chegou para a votação acompanhado da mãe, Alaíde Queiroz, e do ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho. Vestido com camisa vermelha, cor de seu partido, Agnelo cumprimentou e abraçou eleitores. Antes da votação, o governador assistiu a uma missa na igreja Santíssimo Sacramento. Mais tarde, ele deve acompanhar a apuração dos votos em sua residência oficial, em Águas Claras.

Indagado sobre seu alto índice de rejeição, Agnelo questionou o resultado das pesquisas eleitorais. “O que existe de manipulação de pesquisas é um escândalo”. O governador disse ainda que foi alvo de perseguição desde o primeiro dia em que assumiu o mandato. “Mas confio nas minhas realizações e no discernimento do povo”, disse. “Governo realizador como o meu nunca teve”, acrescentou.” Agnelo ainda enfatizou que, no segundo turno, a disputa será entre um governo que tem o que mostrar e um candidato que nunca governou o DF, o que, segundo ele, “trata-se de uma aventura”.

O ministro Gilberto Carvalho disse ter acompanhado a votação de Agnelo a pedido da presidente Dilma Rousseff. “O enfrentamento do cartel de ônibus criminoso é uma coisa inédita e que demanda coragem”, disse, destacando a atuação de Agnelo nessa questão. Carvalho defendeu que haja sintonia entre governo federal e o governo do DF. “Vou lamentar muito se este ciclo de realizações se interromper”.

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Sobre as eleições presidenciais, Carvalho afirmou que as pesquisas divulgadas ontem apontam que Aécio será o adversário de Dilma no segundo turno. “Mas ainda não podemos afirmar se será Aécio ou Marina no segundo turno”, disse. Na avaliação dele, a presença de Marina nas eleições ajudou a politizar a campanha.