O ex-diretor geral do Senado, Agaciel Maia, voltou ao trabalho hoje, após três meses de licença prêmio, demonstrando confiança de que a Comissão de Sindicância, que apura a edição de atos secretos, decidirá pela sua inocência. “Não fiz nada de errado”, disse.

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Agaciel foi diretor geral do Senado por 14 anos e exonerado do cargo há alguns meses sob a acusação de ter ocultado da Justiça uma casa avaliada em R$ 4 milhões. Em entrevista à Agência Estado, ele disse que passou a tarde na biblioteca recolhendo material para escrever um dicionário bibliográfico sobre os senadores brasileiros.

Agaciel Maia disse estar tranquilo por retomar suas atividades no Senado, agora no cargo de consultor do Instituto legislativo brasileiro. “Sou funcionário do Senado há 33 anos e nunca fiz nada de errado”, disse.

O ex-diretor responde a processo administrativo no qual é responsabilizado pela edição de 633 atos secretos, no Senado. Esses atos foram editados nos últimos 14 anos para nomear aliados políticos de senadores, elevar os rendimentos dos servidores e criar cargos.

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“Estou confiante que a Comissão está trabalhando para apurar os fatos e que o resultado será pela minha absolvição”, disse Agaciel ao se referir à investigação da Comissão de Sindicância sobre a edição dos atos secretos. “Nunca nomeie parente e aliado de ninguém”, disse o ex-diretor.

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