Em discurso para correligionários e prefeitos hoje (04) em Belo Horizonte, o candidato à Presidência da República pelo PSDB, Aécio Neves, usou o caso do mensalão para tentar desgastar a ex-ministra Marina Silva e ligá-la ao PT.

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“As nossas principais adversárias não estavam desse lado, estavam contra o Plano Real, contra a Lei de Responsabilidade Fiscal e nos brindaram com um obsequioso silêncio no momento no qual as mais graves denúncias surgiram sobre malfeitos do governo federal”, ressaltou. Essa foi a segunda vez que o tucano ligou Marina ao mensalão.

Aécio tenta dessa forma retomar os votos antipetistas que migraram para a candidata do PSB depois da morte de Eduardo Campos. O presidenciável do PSDB começou sua fala dizendo que “a vitória que importa não é só a das urnas, mas o apoio permanente, o abraço e o olhar de esperança e confiança e palavra de estímulos”, e emendou duras críticas a Marina Silva (PSB) e Dilma Rousseff (PT).

“Não acredito em convenções de última hora (…) Basta à fraude, à mentira, ao engodo”, disse. O tucano disse ainda que esteve do lado da aprovação do Plano Real, da Lei de Responsabilidade Fiscal e denunciando o mensalão.

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Aécio repetiu que é a alternativa mais coerente à Presidência, que o Brasil não é para amadores e que é a mudança segura. Sobre Minas, onde Pimenta da Veiga (PSDB) está atrás de Fernando Pimentel (PT) nas últimas pesquisas, fez um discurso de motivação. “Não é em Minas Gerais que daremos guarida para governo que fracassou”, enfatizou.

Após seu discurso, foi para um restaurante na Savassi se reunir com deputados da base, como Fred Costa, Arley Santiago, Domingos Sávio, Mario Heringer e o presidente do PSDB-MG, Marcus Pestana. Ao chegar ao restaurante, às 13h50, conversou rapidamente com os jornalistas.

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“Estranho seria se não fizéssemos essa reunião. É hora de dar uma acelerada nessa reta final, estamos confiantes de que vamos ganhar essa eleição. Pretendemos mobilizar forças e botar todo mundo para trabalhar. Nessa reta final é a hora que tem de se decidir a eleição”, declarou.

Ele disse que a campanha em Minas Gerais deveria vincular um pouco mais as campanhas de todo o partido no País. “Pimenta tem que identificar mais com o trabalho que fizemos em Minas ao longo desses 12 anos e que tem aprovação. Mas estou confiante.