O senador Antonio Anastasia, ex-governador mineiro e pré-candidato ao Palácio da Liberdade pelo PSDB, declarou nesta sexta-feira, 15, em Tiradentes (MG), que o senador Aécio Neves – réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por corrupção passiva e obstrução de Justiça – decidirá, “no tempo oportuno”, quanto a uma eventual candidatura nas eleições deste ano.

continua após a publicidade

Anastasia deu entrevista durante evento voltado a empresários na cidade histórica mineira, antes de participar de um debate entre pré-candidatos ao governo de Minas. Além de Anastasia, Marcio Lacerda (PSB), Rodrigo Pacheco (DEM) e Romeu Zema (Novo) participaram do debate. Ciro Gomes (PDT), Paulo Rabello (PSC) e Alvaro Dias (Podemos), pré-candidatos à Presidência da República, também compareceram ao encontro.

continua após a publicidade

Sobre Aécio, que não foi ao evento, Anastasia declarou que “no tempo oportuno, (ele) decidirá se é candidato ou não nestas eleições”. O ex-governador tucano afirmou ainda que as negociações para os dois nomes apoiados pelo PSDB para se candidatar ao Senado por Minas deverão se prolongar.

continua após a publicidade

“Acho que a Copa do Mundo dará uma espécie de armistício provisório em termos de composições. Por conta do calendário eleitoral mais extenso, essas tratativas vão se delongar um pouco mais”, disse Anastasia, ao lado de Marcos Montes (PSD), que foi anunciado como vice em sua chapa na segunda-feira, 11. Anastasia apontou Dinis Pinheiro (SD) e Carlos Vianna (PHS) como “bons nomes” para o Senado por Minas.

O pré-candidato disse que confia no desempenho do presidenciável do PSDB, Geraldo Alckmin. “Acredito que, quando a campanha engrenar, teremos a figura de Alckmin assumindo uma das posições de ponta. Acho que é o candidato de centro que tem mais condições de ir ao segundo turno”, disse Anastasia, comentando o fato de o ex-governador paulista ter figurado em quarto lugar em pesquisa divulgada pelo Datafolha no domingo, com 7% das intenções de voto.

O ex-governador mineiro afirmou ainda que, na sua opinião, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), preso e condenado na Operação Lava Jato, terá dificuldade de registrar candidatura.