O pré-candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, iniciou sua palestra na Amcham, nesta sexta-feira, 16, com uma crítica ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Numa ironia ao famoso bordão usado pelo petista, o senador tucano disse que, se ele tivesse utilizado sua popularidade “nunca antes vista neste País”, poderia ter colocado em prática as reformas necessárias ao desenvolvimento do País. Aécio também disse que os problemas na economia brasileira começaram com a flexibilização dos pilares macroeconômicos durante o segundo mandato de Lula.

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Para a plateia de cerca de mil empresários, Aécio disse que seu diagnóstico para o Brasil não difere muito do que os empresários pensam sobre o País. Ele declarou “guerra total a custo Brasil”, prometeu implantar a reforma tributária, fazer um choque de infraestrutura, reduzir os tributos e foi muito aplaudido.

Ao falar da necessidade de reduzir os custos da máquina administrativa, citou seu avô, o ex-presidente Tancredo Neves, que morreu antes de assumir o cargo, lembrando que ele defendia os cortes dos gastos supérfluos.

Além da pauta econômica, o presidenciável do PSDB disse também que, se eleito, investirá no campo social. Citou que Minas Gerais, Estado que governou, tem hoje a melhor educação fundamental do País, reconhecida pelo Ministério da Educação. Citou também a pauta apresentada pela Amcham, reiterando que é preciso ter coragem para flexibilizar as amarras do Mercosul para impulsionar os acordos e ter “a obsessão” de ampliar a pauta de negociações com outros mercados, como o europeu e o norte-americano.

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“Hoje devíamos estar falando de competitividade e inovação, mas infelizmente temos de falar do retorno da inflação, da falta de confiança (no País) e da maquiagem de dados”, destacou o pré-candidato tucano.