Os advogados do governador cassado e preso do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM), entraram hoje no Superior Tribunal de Justiça (STJ) com um pedido de concessão de prisão domiciliar. Apenas amanhã, após ouvir o parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR), o ministro Fernando Gonçalves, relator do inquérito 650, que investiga o esquema de corrupção no governo do Distrito Federal, definirá o destino do governador, cujo mandato foi cassado ontem pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
Na terça-feira, os advogados entraram com um pedido de revogação da prisão, sob o argumento de que, agora cassado, Arruda não teria como corromper testemunhas ou obstruir as investigações, o motivo usado pelo STJ para determinar a prisão do governador. Hoje, acrescentaram um adendo ao recurso, pedindo que Gonçalves concedesse prisão domiciliar ao cliente, que estaria com uma artéria coronariana obstruída e deve se submeter a um cateterismo.