O criminalista Celso Vilardi, que defende o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Robson Marinho, disse que não poderia comentar a informação sobre a compra da casa no Morumbi. Vilardi reiterou que “são nulos” os documentos enviados pela Suíça. Ele sustenta que os próprios tribunais suíços declararam a nulidade da investigação que deu origem aos indícios apresentados contra Marinho.

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Há duas semanas, ao retornar às suas funções no TCE, das quais estava afastado, o conselheiro declarou que a conta a ele atribuída “não tem um tostão, um único dólar da Alstom”.

A criminalista Dora Cavalcanti, que defende o empresário Sabino Indelicato, também sustenta que as provas usadas pelo Ministério Público foram declaradas nulas pela Suíça.

O criminalista Eduardo Carnelós, que defende o engenheiro Arthur Teixeira, disse que a menção a seu cliente na ação do Ministério Público “é absolutamente descabida”.

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“Inicialmente, aventou-se sem nenhum fundamento a hipótese de que tudo não passara de uma simulação para que o sr. Arthur transferisse a casa para Robson Marinho. Mostrando-se insustentável essa hipótese insistem agora em se fazer referência ao sr. Arthur, que vendera a casa três anos antes, sem nenhuma relação com Robson Marinho”, afirma o advogado,referindo-se a uma etapa da investigação que levantava a hipótese de que Teixeira é quem teria vendido a casa diretamente ao conselheiro.

“É um absurdo. Essa constatação sobre a transferência (de US$ 1,15 milhão) mostra o ridículo da hipótese anteriormente levantada. Não tem cabimento, é desprovido de qualquer razoabilidade, puro ataque gratuito à honra de um homem honesto. A menção ao sr. Arthur é uma indignidade.”

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A Alstom afirma que está colaborando com as investigações no Brasil e que tem implementado, em toda a sua organização, regras estritas de conformidade e ética que devem ser aderidas por todos os funcionários. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.