Apesar da expectativa, a CPI do Porto não foi instalada ontem, conforme estava previsto. Segundo o presidente da mesa executiva da Assembléia Legislativa, deputado Hermas Brandão (PSDB), o PMDB não oficializou ainda suas duas indicações, os deputados Antônio Anibelli e Alexandre Curi. Enquanto isso não ocorrer, a comissão não poderá ser instalada. Indagado pelos jornalistas, Brandão disse que não há risco de a CPI ser desmobilizada: “Isso poderia ter acontecido antes, no momento da coleta das assinaturas. Depois que o requerimento foi apresentado à mesa, com o apoio mínimo exigido pelo Regimento Interno, não há mais como voltar atrás. A instalação, portanto, é só questão de tempo”, previu.
A CPI das Universidades, a primeira a ser instalada, reúne-se hoje, a partir das 8h, na Universidade Estadual de Ponta Grossa, onde serão ouvidas 12 pessoas, entre professores e funcionários. O presidente, deputado Mário Sérgio Bradock, não quis adiantar os assuntos que serão levantados nesta primeira reunião: “É tanta coisa que não dá para destacar esta ou aquela denúncia. Mas eu espero resultados concretos, que vão nortear nossos próximos passos”. Bradock antecipa depoimentos de impacto capazes de esclarecer a situação da UEPG.
Instalada na semana passada, a CPI da Terra, presidida pelo deputado Élio Rusch (PFL), reúne seus membros amanhã, a partir das 9h, na Sala das Comissões da Assembléia. Neste primeiro encontro, segundo Rusch, será apresentado um extenso relatório que a Casa já levantou junto ao Incra e outros órgãos ligados à questão fundiária. Só depois serão defindas as convocações, provavelmente para a semana que vem.
A Assembléia também está distribuindo os convites para a Audiência Pública da Comissão Permanente de Fiscalização, às 10h do dia 2 de abril, no plenário do Centro Legislativo Presidente Aníbal Curi. O evento, que contará com a presença de representantes de terminais portuários de todo o país, dos ministérios dos Transportes e da Agricultura e das secretarias estaduais da Agricultura e dos Transportes, vai discutir os problemas e soluções para a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina – Appa, que foram objeto de protestos na semana passada, criticados pelo governador Roberto Requião.