A junta médica da Câmara que analisa o pedido de aposentadoria por invalidez do ex-deputado José Genoino (PT-SP), condenado no processo do mensalão, pediu nesta terça-feira (25) mais um exame para a elaboração do laudo.

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Os quatro médicos que formam a junta determinaram que o petista realize uma angiorressonância de tórax e, com isso, não há mais previsão de divulgação do resultado: se Genoino terá ou não seu pleito atendido. Antes, a expectativa era que as conclusões fossem conhecidas ainda nesta semana.

Em novembro de 2013, o ex-presidente do PT, que hoje cumpre prisão domiciliar em Brasília, já teve um pedido de aposentadoria imediata por invalidez negado pela junta médica da Casa.

À época, os médicos consideraram que não havia elementos suficientes para que fosse produzido um laudo conclusivo e pediram nova avaliação em fevereiro deste ano.

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Os médicos avaliaram na ocasião que Genoino não era portador de cardiopatia grave e determinaram que ele permanecesse de licença para o tratamento de saúde.

Um documento preliminar sobre a saúde de Genoino chegou à Diretoria-Geral da Casa neste mês, mas os médicos teriam pedido a papelada de volta logo depois por causa de um exame de pressão sanguínea que ainda não havia sido entregue.

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Genoino já recebe hoje pela Casa uma aposentadoria proporcional de cerca de R$ 20 mil. Caso ele seja considerado inválido, o benefício subiria para aproximadamente R$ 26,7 mil, valor integral pago aos deputados em exercício.

Ontem (24), o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, decidiu que Genoino deve passar por uma outra avaliação médica, desta vez para saber se ele pode voltar para a cadeia ou deverá continuar em prisão domiciliar.

Condenado por a 6 anos e 11 meses de prisão por corrupção ativa e formação de quadrilha, Genoino renunciou ao mandato parlamentar em dezembro do ano passado para não ser submetido a um processo de cassação.