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Acrônimo: BNDES destaca critério impessoal e técnico na liberação de empréstimo

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) divulgou comunicado no qual ressalta que a liberação de financiamento pelo banco segue “critérios impessoais de análise”, em resposta a acusações de favorecimento da empreiteira JHFS, financiadora da campanha do governador mineiro, Fernando Pimentel (PT).

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira, 16, a 6ª fase da Operação Acrônimo, que investiga um suposto esquema de tráfico de influência no banco.

Nessa operação, o foco é a liberação de verba para a construção do aeroporto de Catarina, no município de São Roque, na região metropolitana de São Paulo. Em delação premiada, o empresário Benedito Oliveira, conhecido como Bené, disse ter intermediado negociações para que a JHFS fosse beneficiada com empréstimo do BNDES, em troca de pagamento de propina ao governador de Minas Gerais.

Sem citar o nome da empreiteira, o banco, em nota oficial, argumenta que a liberação de financiamento envolve a participação de dezenas de técnicos concursados e órgãos colegiados e está atrelada à apresentação de “garantias sólidas” das empresas financiadas.

Além disso, destaca que “após a aprovação e a contratação da operação, os desembolsos são feitos, exclusivamente, frente à comprovação via notas fiscais e à evolução física dos projetos”.

O banco ainda afirma que os integrantes do seu conselho de administração – do qual Pimentel fez parte de 2011 a 2014 – não decidem sobre as operações, como quais projetos serão aprovados e receberão empréstimo. “Suas competências (do conselho) são examinar e aprovar, por proposta do presidente do BNDES, políticas gerais e programas de atuação a longo prazo, em harmonia com a política econômico-financeira do governo federal”, traz a nota.

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