Em Brasília para o encontro de lideranças do PSDB com Aécio Neves, o presidente do diretório mineiro do partido, Marcus Pestana, diz que ele e seus correligionários trabalham com tranquilidade na costura de um acordo para o segundo turno. Utilizando um vocabulário típico dos marineiros, Pestana disse que as negociações se dão em torno de uma “convergência programática”.

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“Estamos trabalhando com muita tranquilidade, muito respeito. Não pode passar a ideia de um simples arranjo eleitoral, tem que ser uma convergência programática. A negociação está sendo processada com muito cuidado para que não haja nenhum passo em falso”, explicou o tucano.

Nesta quarta-feira, 8, a maioria dos membros da Executiva Nacional do PSB votou por apoio a Aécio. Além disso, ele já conseguiu oficializar a adesão de “nanicos” como Pastor Everaldo (PSC) e Eduardo Jorge (PV). A preocupação de Pestana é evitar a todo custo que estas negociações passem a ideia de troca de cargos por apoio político. “Queremos uma nova cultura política, não esse ‘dando que se recebe’ que está destruindo a política brasileira”, disse.

Sobre a especulação em torno do nome de Marina Silva como ministra das Relações Exteriores em um eventual governo Aécio, Pestana descartou qualquer tipo de negociação do tipo neste momento. “Aécio e Marina jamais colocariam as conversas nesses termos. Mas até que é uma boa ideia a que a imprensa teve, ela tem uma projeção internacional muito grande”, brincou. A notícia sobre a possível ida de Marina para o Itamaraty foi dada ontem pelo jornalista Kennedy Alencar.

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