O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou nesta quarta-feira, 15, que não sabe se o banco Bradesco passa por algum julgamento no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). Antes de assumir o comando da Fazenda, Levy era diretor-superintendente do Bradesco Asset Manegement (Bram).

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Em audiência pública na Câmara sobre a Operação Zelotes, que investiga irregularidades nas decisões do Carf, Levy foi questionado se sabia de algum julgamento com participação do Bradesco. “Não tenho a menor ideia do que acontece ou o que deixa de acontecer com o Bradesco e prefiro continuar assim”, respondeu.

Sobre a operação, o ministro ressaltou que as ações envolvidas na investigação totalizam R$ 19 bilhões (e não R$ 74 bilhões como originalmente informado pelo ministro) em processos e envolvem 74 empresas. Ele ressaltou que o ministério acompanha o trâmite judicial. “Estamos acompanhando os procedimentos da Justiça, não adianta querer atropelar”, disse.

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Conselheiros

O ministro da Fazenda afirmou que o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) deve voltar aos julgamentos “o mais breve possível”. Segundo Levy, o Conselho já tem o número de conselheiros necessários para voltar às atividades, mas existe uma questão de remuneração que deve ser definida através de um pequeno orçamento.

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“Estamos selecionando os conselheiros para substituir os que pediram demissão do Carf e a escolha deve acabar esta semana”, afirmou Levy.