O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou nesta quinta-feira, 22, que aqueles que defendem sua renúncia por conta de denúncias na Operação Lava Jato também deveriam, pelo mesmo “parâmetro”, pedir a saída da presidente Dilma Rousseff.

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“Eu acho graça de alguns que vêm aqui falar da minha renúncia, mas não pedem da presidente Dilma. Se for pelo mesmo parâmetro, você teria muitas e iguais motivações”, disse Cunha em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo.

Em seu gabinete, Cunha conversou com a reportagem, antes da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki de sequestrar e bloquear os recursos de contas na Suíça onde ele figura como controlador, segundo a Procuradoria-Geral da República. Questionado no fim da tarde sobre o assunto, Cunha afirmou: “Sequestro de recursos que estão me atribuindo. Não vou comentar. Isso é com o meu advogado”.

Questionado sobre as contas que teria no exterior, o presidente da Câmara disse que reiterava o que já havia dito antes por meio de notas e afirmou que também só iria comentar o assunto por meio de seus advogados – ou por intermédio de novas notas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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