A colaboração no jornalismo é um dos temas centrais do 13º congresso da Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo), maior e mais tradicional evento do tipo na América Latina, que tem início nesta quinta-feira, 28, e vai até sábado (30).
Participarão dos debates e cursos mais de cem palestrantes, nove deles internacionais, vindos de países como Venezuela e Estados Unidos. Zuenir Ventura, um dos maiores repórteres brasileiros, autor dos livros “1968: O Ano que não Terminou” (1998) e “Cidade Partida” (1994), será homenageado durante o congresso.
Entre os convidados internacionais estão o venezuelano Joseph Poliszuk, que contará sua experiência sobre o jornalismo no exílio, a editora investigativa do IDL-Reporteros (Peru), Romina Mella, a jornalista de dados e fundadora do peruano “Convoca”, Milagros Salazar, o diretor de Segurança Global do BuzzFeed, Jason Reich, o professor da Universidade de Exeter (Reino Unido) e especialista em “fact checking” Jason Reifler, e a repórter investigativa Marisa Kwiatkowski, do “The Indianapolis Star”.
O congresso será encerrado com uma palestra de Stephen Engelberg, editor-chefe da “ProPublica”, veículo sem fins lucrativos que trabalha em pautas de interesse público nos Estados Unidos.
Será a primeira vez que os consórcios de jornalistas latino-americanos “Investiga Lava Jato” e a “Red Estructurados”, focados na cobertura da maior operação recente contra corrupção no Brasil, estarão lado a lado, trazendo suas experiências e mostrando como a colaboração transnacional pode fazer a diferença na cobertura de um tema tão complexo. Jornalistas do Estado também vão participar dos debates.
A grade completa está no site do evento (http://congresso.abraji.org.br/) e a inscrição pode ser feita no local (Universidade Anhembi Morumbi, Rua Casa do Ator, 275, Vila Olímpia). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.