ABI cobra rigor na apuração da morte de jornalista no RJ

O presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Maurício Azêdo, exigiu, nesta quinta-feira, rigor na investigação do assassinato de José Roberto Ornelas de Lemos, de 45 anos, diretor do jornal “Hora H”, que circula na Baixada Fluminense. O jornalista foi atingido por mais de 40 tiros dentro de uma padaria no bairro Corumbá, em Nova Iguaçu, na Baixada, por volta das 20h30 da última terça-feira, 11. A principal linha de investigação da polícia é a de que o crime esteja relacionado com a linha editorial do jornal, com denúncias contra políticos, policiais e traficantes da região.

“A ABI condena a violência contra qualquer jornalista. Neste caso específico, a brutalidade do crime choca ainda mais. Lamentamos que episódios assim tenham se repetido ultimamente em nosso País. Isso mostra como o exercício da atividade profissional de jornalista está sob ameaça. Exigimos providências enérgicas da Secretaria de Segurança e do governo do Estado. O estímulo para a repetição de casos desta natureza é a impunidade”, afirmou Azêdo.

Repórteres Sem Fronteiras

Em nota, a ONG Repórteres Sem Fronteiras também cobrou a rápida elucidação do assassinato: “Solicitamos à polícia, que já iniciou uma investigação, que esclareça totalmente as motivações desse crime. A pista profissional deve ser tomada em consideração”. Segundo a ONG, Lemos é o quarto jornalista morto no Brasil desde janeiro de 2013, “em casos provável ou comprovadamente relacionados com sua profissão. O Brasil continua sendo o país mais mortífero do hemisfério ocidental para jornalistas este ano”.

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