Ao menos 300 pessoas, entre parentes e políticos, participaram nesta segunda-feira (13) do enterro do deputado João Herrmann Neto (PDT), em Campinas, a 95 quilômetros de São Paulo. O parlamentar morreu na madrugada de domingo em sua fazenda em Presidente Alves, município da região de Bauru. De acordo com laudo do Instituto Médico Legal (IML), ele teve um edema pulmonar agudo. O corpo foi sepultado no cemitério Parque Flamboyant.
O corpo do deputado, que tinha um corte na cabeça, foi encontrado por sua mulher na piscina da propriedade. A primeira versão para a causa da morte do deputado, dada ontem, seria a de um possível choque térmico. Herrmann Neto tinha o hábito de tomar sauna e nadar em seguida. Um edema agudo de pulmão, apontado pelo laudo, é uma grave situação clínica, muitas vezes com morte iminente e que pode ser causado por enfarte do miocárdio, disfunção do músculo cardíaco ou doenças de válvulas (aórtica ou pulmonar).
Na manhã desta segunda-feira, João Guilherme, um dos filhos do deputado, afirmou que, segundo a perícia, Herrmann Neto teria passado mal e morrido provavelmente antes de cair na piscina. De acordo com João Guilherme, o pai estava ciente de alguns problemas de saúde, mas postergou a ida ao médico para passar o feriado de Páscoa com a família. “Não foi o choque térmico, nem afogamento”, afirmou João Guilherme. “Por isso que quem sabe que tem algum problema não pode abrir mão de ir ao médico.”