26 deputados batem ponto na Assembléia

Na véspera do feriado de 7 de Setembro, vinte e seis deputados se revezaram em plenário durante a sessão de ontem, que encerrou a semana na Assembléia Legislativa. O presidente da Assembléia Legislativa, Hermas Brandão (PSDB), e o 1.º secretário Nereu Moura (PMDB) não compareceram à sessão, mas enviaram telegramas para cada um dos deputados para que estivessem em plenário e evitassem o vexame de uma sessão abortada por falta de quórum.

O apelo funcionou parcialmente. Apesar da freqüência acima da média, entretanto, não foi registrado quórum para votações no momento em que o líder da bancada do PT, Tadeu Veneri (PT), requereu chamada nominal. O resultado mostrou que, naquele momento, treze deputados estavam em plenário. O número mínimo para votações é de dezoito deputados presentes.

Em duas horas de sessão, os trabalhos foram conduzidos por dois vice-presidentes, Pedro Ivo Ilk (PT) e Augustinho Zucchi (PDT). Pelo plenário passaram os deputados Renato Gaúcho (PDT), Edson Praczyk (PL), Francisco Bührer (PSDB), Ratinho Júnior (PPS), Angelo Vanhoni (PT), Mário Bradock (PMDB), Elio Rusch (PFL), Nelson Garcia (PSDB), Plauto Miró Guimarâes (PFL), Padre Paulo (PT), Ailton Araújo (PPS), Rafael Greca (PMDB), Geraldo Cartário (PP), Ademir Bier (PMDB), Tadeu Veneri (PT), Luciana Rafagnin (PT), José Domingos Scarpelini (PSB), José Maria Ferreira (PMDB), Chico Noroeste (PL), Natálio Stica (PT), Hermes Fonseca (PT), Arlete Caramês (PPS), Jocelito Canto, sem partido, Duilio Genari (PP) e Barbosa Neto (PDT).

A ordem do dia, entretanto, foi preparada para não encorajar o quórum. Os nove projetos em pauta estavam em redação final, uma etapa formal do processo de votações, que é apenas homologatória. As propostas eram, em sua maioria, de deputados propondo caráter de utilidade pública para entidades assistenciais. E outras duas instituiam novas datas no calendário oficial. Uma criou o dia do "Doutor Daisaku Ikeda", o criador de uma seita budista, de autoria de Alexandre Curi (PMDB). Outro projeto, apresentado por Luiz Carlos Martins, sem partido, instituiu o "Dia do Profissional de Educação Física".

Se a Comissão de Constituição e Justiça não tivesse sido cancelada, a ordem do dia poderia ter sido mais consistente. Está na pauta da CCJ o projeto de decreto legislativo que anula o pacto de acionistas da Sanepar, assinado em 98, que permitiu ao consórcio de empresas privadas, denominado Dominó, controlar as principais diretorias da estatal.

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