Dos mais de 1,3 mil candidatos que disputam uma vaga na Câmara Municipal de São Paulo nesta eleição, há um grupo de 142 que arrecadou recursos, mas não declarou nenhum gasto até a noite de quinta-feira, 19.

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Os dados, no entanto, são parciais. Os candidatos são obrigados a prestar contas das despesas de campanha por duas vezes: o primeiro prazo se encerrou em 13 de setembro e o segundo, referente ao primeiro turno, acaba em 1º de novembro.

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Nesta conta parcial, o candidato que mais conseguiu dinheiro e não gastou foi Paulo Cahim (PSDB), com R$ 21,5 mil. Já Dani Lima (PRB) e Ademir Crick (PV) foram os que menos receberam. A candidata do PRB arrecadou R$ 10, enquanto o candidato do PV, apenas R$ 1,01.

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Também há um grupo de 358 candidatos que estão “zerados” tanto em receita quanto em despesa. Ou seja, não declararam nenhum gasto ou recurso, como os ex-jogadores de futebol Marcelinho Carioca (PRB) e Ademir da Guia (PHS).

Aposta

Principal aposta do PT para manter uma bancada numerosa na Câmara Municipal – o partido tem dez vereadores hoje -, o ex-senador e ex-secretário de Direitos Humanos da gestão atual, Eduardo Suplicy (PT) dispõe hoje de uma campanha modesta. De acordo com o levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo, o petista arrecadou até agora um total de R$ 93,6 mil, quantia que o coloca na 84ª posição entre as campanhas mais ricas.

O baixo investimento do partido em repasses financeiros ao candidato não significa que a expectativa interna sobre ele seja pequena. Pelo contrário, parlamentares do partido arriscam dizer que Suplicy pode superar 250 mil votos e conseguir duas cadeiras na Casa – em função do quociente eleitoral e de sua exposição constante nas redes sociais.

Nas últimas eleições, o petista não conseguiu se reeleger senador, mas obteve 6 milhões de votos no Estado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.