O Brasil pode se orgulhar de sua insinuante política externa, que nos últimos tempos têm produzido resultados alvissareiros em benefício da consolidação da imagem de economia emergente e apta a chegar a patamares ainda mais elevados.
As exportações tiveram notável desempenho em 2007 e a oferta substancial de commodities disputadas a preços cada vez maiores pelo mercado mundial, fazem do País uma fonte atrativa para negócios altamente significativos em termos da captação de divisas.
Talvez nesse panorama benfazejo aos brios nacionais, alguém esteja tencionando localizar a contribuição da jovem empreendedora capixaba Andréia Schwartz, de 33 anos de idade, de repente alçada à condição de testemunha-chave da polícia norte-americana no desvendamento da trama que envolveu o ex-governador de Nova York, Eliot Spitzer, com uma luxuosa rede de prostituição.
Segundo jornais norte-americanos, Andréia havia sido condenada no mês passado a 18 meses de prisão por seu envolvimento direto com a prostituição, pois depois de alguns anos na batalha já tinha conseguido abrir seu próprio negócio. Íntima da matéria, a brasileira forneceu as informações que a polícia precisava e, assim, foi fácil descobrir que o governador de Nova York era cliente preferencial de um tal Emperor?s VIP Club, no qual em pouco tempo gastou cerca de US$ 80 mil para manter encontros privados com belíssimas profissionais do sexo.
Segundo os comentários da imprensa, o negócio é tão rentável que a capixaba Andréia Schwartz (que constara do catálogo do Emperor?s) chegou a adquirir um apartamento de US$ 1,2 milhão no cosmopolita Central Park, um dos espaços urbanos mais valorizados da Big Apple.
Acusada também de tráfico de drogas pelo qual podia pegar prisão perpétua, em troca das dicas fornecidas aos investigadores, a brasileira acabou sendo deportada no mesmo dia da renúncia do governador. Spitzer deve estar lamentando não ter contratado Andréia para a assessoria pessoal.
