Assessor do gabinete da Polícia Civil até janeiro deste ano, condecorado pela Câmara Municipal do Rio e pela corporação em 2005 e em 2006, respectivamente, o policial Félix dos Santos Tostes foi morto, ontem, com 30 tiros. Ele era acusado de chefiar uma milícia na Favela Rio das Pedras, na Barra da Tijuca na zona oeste. Tostes tinha 49 anos e era policial havia 18. O caso foi registrado na 16ª Delegacia Policial (Barra da Tijuca).

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De acordo com a polícia, ele foi assassinado por quatro homens em um Astra preto, na Rua Senador Rui Carneiro, no Recreio dos Bandeirantes, também na zona oeste. Ele tinha acabado de sair de um prédio residencial, naquela rua, onde visitara uma pessoa cujo nome não foi divulgado.

Policiais disseram que, ao ver o corpo do marido, a viúva de Tostes gritou o nome de um homem a quem acusou. O corpo de Tostes foi encontrado ontem à tarde. Ele estava dentro de uma picape Hilux. No local, policiais recolheram cápsulas de munição para fuzil e para pistola. Atingida por uma bala perdida, uma mulher que passava pelo lugar foi internada no Hospital Lourenço Jorge.

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